Pense o que quiser, mas não se esqueça de que terá de conviver com seus próprios pensamentos todos o
Chegamos à última semana do ano, sempre tão simbólica no que respeita a momentos de balanço e a (re)definição de trajectórias. Este provérbio, aparentemente tão pouco relacionado com uma modalidade de balanço, é apenas uma amistosa mensagem que relembra que os nossos pensamentos são poderosos, seja em fase de balanço ou planeamento seja apenas na contemplação do mundo. Este provérbio, que se crê atribuído ao povo indígena Dakota, só pretende recordar que o pensamento é algo que está na nossa área de controlo e que condiciona a nossa acção.
Poderíamos tentar alvitrar que existem pensamentos universais a que deveríamos atender para sermos felizes e equilibrados. Esse desígnio seria, contudo, limitador e castrador da liberdade individual de fazer acontecer, de dentro para fora.
Somos seres que vivem e sentem de forma única, e a definição dos pensamentos é um direito individual. Cabe-nos, sim, a vigilância do efeito que os pensamentos têm nas nossas expectativas, planos e decisões. Cabe-nos, também, assumir a escolha pelos pensamentos que produzam bem-estar, satisfação, motivação, alegria e gratidão pelo que somos e pelo que desejamos.
E, por último, cabe-nos a consciência de que os pensamentos que geramos, a partir de nós mesmos ou a partir de outros, nos acompanham internamente na gestão do nosso mundo emocional, gerando emoções positivas e/ou negativas que circunscrevem as nossas acções.
Escrevi este ano aqui que somos responsáveis pelas nossas reacções ao que nos sucede, sem culpas ou remorsos. O importante será sempre a tomada de consciência e a capacidade pessoal de pensar e reagir de forma diferente, se essa for a intenção.
Pensamentos positivos germinam emoções positivas, que produzem predisposição positiva para agir de forma positiva. O inverso também tem a sua possibilidade de suceder.
Nada mais acrescento neste artigo, pois renovo a percepção de que esta semana o tempo corre veloz, com menos tempo de qualidade para ler densas reflexões.
Registo apenas uma palavra: gratidão. A quem durante este ano leu, comentou, apoiou, partilhou, questionou os meus artigos. No próximo ano, novos desafios surgirão, e espero que me acompanhem na jornada.
Desejo-vos um auspicioso ano de 2019, com a escolha dos pensamentos que mais vos aprouver. Sejam livres para pensar e usufruir dessa liberdade de forma consciente.
Até já!
✍ Este artigo foi escrito ao abrigo do antigo Acordo Ortográfico. ✓ Revisão de texto realizada por José Ribeiro