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Fique em segurança e faça acontecer!




Em tempos de confinamento, que inesperadamente se instalou na vida social e empresarial, são muitos os desafios que se alojaram e outros tantos, igualmente complexos, que chegarão mais tarde ou mais cedo. As metas e os objectivos corporativos não foram esquecidos, e de uma forma fulcral urge preparar o futuro, que é cada vez mais presente. Ainda que tenhamos esta vontade de fazer acontecer, poderá, nalgum momento, apoderar-se de nós uma letargia susceptível de ser legítima emocionalmente. O desafio e o desconhecido costumam manter-nos alerta e ansiosos de ver o grand finale. Nesta situação, em específico, que atualmente vivemos, o contexto compromete a própria vida, o que assumíamos como garantido, o que nunca demoramos muito tempo a questionar ou a reflectir. Pode ser, por isso, legítima alguma apatia ou desmotivação.


O que podemos dar por certo hoje? Que tudo isto passará, que cada um de nós tem um papel importante e insubstituível nesta melhoria de contexto.


Podemos dar por certo que cada um tem o seu propósito e que fará a diferença nos processos individuais, sociais, comunitários e corporativos.


Há uma semanas, escrevi que fazer acontecer é hoje para que o amanhã seja menos turbulento. O mesmo disse Peter Drucker quando destacou que “o amanhã pertence àqueles que se preparam hoje”.


Perguntas que podem apoiar no processo de fazer acontecer com pragmatismo:


  • Que objectivos posso (re)configurar?

  • Que prioridades posso gerir?

  • Que planos posso antecipar?

  • Que recursos tenho?

  • Que apoios posso agregar?


Será importante perceber que, como nunca, vamos precisar uns dos outros e que vão ser essenciais bons aliados e parcerias estruturadas. Antecipar e agregar competências serão duas âncoras que nos permitirão sobreviver num contexto de míngua e de resiliência posta à prova.


Lembrei-me de partilhar as minhas alianças. Já o tinha feito acerca de José Ribeiro, que é indispensável em matéria de revisão. Hoje é a vez de Cristina Fernandes, que é uma das pessoas mais competentes na área do Protocolo com quem tive o privilégio de me cruzar. Que ligação entre Protocolo e o contexto vivenciado? Pedi-lhe, com amizade, que partilhasse algumas palavras sobre Protocolo, a que generosa e imediatamente acedeu.


“No âmbito oficial, o Protocolo é imprescindível porque, além da função de ordenação de pessoas e símbolos, entre outras, concorre para transmitir uma adequada imagem institucional das precedências e estrutura as relações entre Estados.


Porém, será que na esfera não oficial o Protocolo é igualmente importante? Que papel desempenha na comunicação? Como proceder à sua aplicação quando se organiza um evento empresarial? Como preparar o seatingnuma presidência, numa plateia, numa mesa de reunião ou de refeição? Qual a ordem e os vocativos dos discursos? Que presentes escolher e quando os entregar? Que normas devem ser observadas quando se é anfitrião de parceiros de negócios de outras culturas, ou quando se viaja profissionalmente para destinos culturalmente distantes? Como se recebem individualidades e VIP? Que cuidados se deve ter em contexto de comunicação virtual? Estas e muitas outras perguntas fazem parte do rol de dúvidas de um profissional consciente.


No mundo empresarial, as regras de organização, a cortesia e as boas maneiras estão intrínseca e inequivocamente relacionadas com a imagem da Empresa. O Protocolo (ou a falta dele...) age sobre a imagem corporativa, e ignorá-lo poderá revelar falta de sensibilidade, de educação e até de visão estratégica.


Com efeito, a aludida necessidade sentida, desde sempre, a nível oficial, de estabelecer regras de organização e de comunicação não pode, mesmo num momento em que os relacionamentos se tornaram mais informais, deixar de se transmitir também às empresas. Assim, os líderes e os gestores podem estabelecer e implementar determinadas regras que devem ser adoptadas pelos colaboradores. Essas regras, para serem realmente úteis e praticadas, carecem de ser devidamente divulgadas ou, pelo menos, de estarem sistematizadas num Manual de Protocolo Empresarial.”


Que ligação entre estas palavras e o actual contexto? Todo o possível e imaginário.


  • Já tinha tido oportunidade para reflectir sobre a importância desta dimensão na área empresarial?

  • Já tinha ponderado aprofundar esta dimensão na sua empresa?

  • Já tinha pensado na vantagem e diferenciação de investir num manual de protocolo empresarial desenhado à imagem da Organização?


Para uma reflexão e resposta a estas questões, Cristina Fernandes poderá ser o valor acrescentado que faz a diferença.


Fique em segurança e faça acontecer!


Este artigo foi escrito ao abrigo do antigo Acordo Ortográfico.Revisão de texto realizada por José Ribeiro

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